Tecnologia e Protagonismo

23/09/2025

Quando a nossa relação com a tecnologia é guiada pela consciência, situações extremas não se estabelecem. Determinar a finalidade deste consumo, evitando excessos e encarando-a como aliada nos processos de aprendizado e de trabalho, cria uma dinâmica mais saudável, onde a inteligência natural e a criatividade, são as verdadeiras protagonistas. No artigo de hoje, a reflexão considera as interferências e benefícios da inteligência artificial nos processos produtivos, sem ignorar os desafios impostos à saúde individual e à liderança de pensamento. Boa leitura. 

Em março, a revista Exame publicou uma matéria, ressaltando as oportunidades de inovação e automação no setor de tecnologia digital, com referência à edição 2025 do SXSW, principal evento de tecnologia e inovação, que aconteceu no início do ano.

A inteligência artificial é de fato, facilitadora na padronização, na agilidade, na organização de dados e oportunidades, e ajuda nas tomadas de decisão. Ela redimensiona atividades, e fomenta a economia e a redução de custos. A tecnologia tornou-se aliada vital nas dinâmicas de trabalho, ampliando o desenvolvimento de mercados.

Mas, as transformações aceleradas da tecnologia, remodelaram não somente a dinâmica de produtividade, mas também as relações sociais e condutas. O acesso ampliado à informação, inevitavelmente induz a maneira como pessoas pensam e atuam hoje, dentro e fora do trabalho.

Como assegurar autonomia e criatividade no uso da tecnologia, sem perder o protagonismo?

A otimização de processos que a inteligência artificial organiza, transformou nossa experiência de pessoal, profissional, de consumo e comportamento, oferecendo cada vez mais velocidade e inovação. Ela ousa escolher por nós.

A tecnologia reduziu a necessidade de intervenção humana, criando novos cenários. 

Vivemos numa era reescrita por códigos e combinações avançadas, inúmeras probabilidades. Uma experiência onde algoritmos gerenciam, conjugam e indicam sugestões de como podemos tornar a vida mais prática. Métricas formulam e ampliam o catalogo de produtos, cada vez mais personalizado ao perfil de cada indivíduo. 

A matéria da Exame, cita como "agentes autônomos" atuam na experiência de e-commerce, por exemplo. Interações cada vez mais digitalizadas entre empresas, clientes e profissionais. Um modelo bastante competitivo para corporações: os processos são cada vez mais fluidos e rentáveis. Pode ser muito interessante para pessoas também: desde que o olhar esteja atento e crítico. 

A postura consciente em rede, pode garantir protagonismo, do consumo ao aprendizado.

Tornou-se essencial aprofundar o entendimento dessas ferramentas digitais. Entrelaçar esse conhecimento técnico às habilidades humanas, amplia a nossa liberdade individual. Faz com que a criatividade esteja em primeiro plano. 

Equilibrar tecnologias (artificial e natural) pode delinear bons e novos caminhos.

Podemos confluir entre esses mundos, com presença e liderança, escolha e responsabilidade.

Fonte: Do varejo às finanças: o impacto da IA na transformação digital dos negócios | Exame